quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Estudo liga meditação a menor risco de ataque em cardiopata

Praticar meditação pode ajudar a reduzir quase pela metade o risco de sofrer um ataque cardíaco ou um AVC (acidente vascular cerebral) em pacientes com doença cardiovascular. Esse é o resultado de um estudo apresentado no congresso da American Heart Association, realizado em Orlando.

Segundo os autores da pesquisa, feita no Medical College of Wisconsin e patrocinada pelo instituto americano de saúde, trata-se do primeiro estudo controlado que constatou os benefícios a longo prazo da técnica sobre eventos no coração.

Os pesquisadores acompanharam 201 pacientes, com idade média de 59 anos, durante cinco anos. Todos tinham aterosclerose (depósito de gordura nas paredes das artérias).

Eles foram separados em dois grupos. Um foi submetido a um programa de meditação transcendental, praticado duas vezes por dia durante 15 ou 20 minutos. O outro foi considerado o grupo controle. Todos continuaram recebendo os remédios que já tomavam.

Ao final do período, no grupo que praticou meditação houve 20 eventos, como ataques cardíacos, derrames e mortes. Entre os demais, foram 32. Os que meditaram também tiveram uma redução da pressão arterial de cinco milímetros de mercúrio (a medida usada para pressão), em média.

"A meditação tem um efeito antiestresse, com queda nos níveis de cortisol e adrenalina", explica o psicólogo José Roberto Leite, chefe do núcleo de medicina comportamental da Universidade Federal de São Paulo.

Sabe-se que os hormônios relacionados ao estresse (como o cortisol e a adrenalina) interferem no metabolismo e aumentam a frequência cardíaca, a pressão arterial e os níveis de gorduras --o que tem um impacto direto na saúde cardiovascular. A longo prazo, os efeitos do estresse também abalam o sistema imunológico.

"É um trabalho científico sério que corrobora o que já se observava na prática", diz o cardiologista Carlos Alberto Pastore, do InCor (Instituto do Coração). Segundo ele, qualquer atividade que alivie o estresse reduz também o risco cardíaco.

"A pessoa que medita consegue enfrentar melhor o estresse", diz Norvan Leite, médico especialista em medicina chinesa e responsável pela implantação da primeira sala de meditação em um hospital público e pelo serviço de acupuntura no Hospital do Servidor Público Municipal, em São Paulo. "A prática altera o organismo como um todo", observa.

Depressão

Outro estudo sobre o assunto, publicado no periódico científico "American Journal of Hypertension", demonstrou que a meditação também é eficaz para reduzir a pressão arterial, a ansiedade e a depressão. A pesquisa, feita na American University, em Washington, acompanhou por três meses 298 estudantes universitários, divididos em dois grupos.

"A meditação promove mudanças neuroquímicas significativas com a liberação de endorfinas", completa José Roberto Leite, da Unifesp.

Segundo o psicólogo, após um mês de prática regular é possível observar alguns benefícios. "Mas deve-se encarar a meditação como a alimentação ou a atividade física e incorporá-la à rotina", afirma.

Fonte: Jornal Folha de São Paulo

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Petição on line - NÃO AO ATO MÉDICO - Assinem
NÃO AO ATO MÉDICO
Acessem: http://www.petitiononline.com/100108/petition.html
O site está em inglês, por isso mandamos algumas instruções:
Após lerem a petição e concordarem em assinar, devem clicar em "Click Here to Sign Petition".
Depois surgirá uma página com retângulos a serem preenchidos com Nome e email (obrigatórios) . Feito isso, cliquem em "Preview your Signature". E depois é só confirmar.
Pronto, receberá um email de confirmação automaticamente.
Ajude! e passe para quem vocês acham que possam ajudar também!!!
As assinaturas serão encaminhadas ao SENADO e ao PRESIDENTE LULA.
Cordialmente, SINDACTA, Sindasor e demais entidades em defesa da Acupuntura.